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                   Foto: https://x.com/XIVEideCcs2021/status/1448439391723028484  
                    
                  MARY  ISABEL VÁSQUEZ GÓNGORA 
                    ( PERÚ ) 
                    
                  A  trajetória vital de Mary Isabel Vásquez Góngora, transladou-se por diversos  cenários. De pequena sua vida cresceu e desenvolveu-se em um ambiente bucólico  extraordinário, de beleza natural, com a atenta mirada do colossal nevado  Coropuna.  Nasceu em Viraco, Arequipa,  Perú.  
                    Seu trabalho médico — docente com 35 anos consecutivos foi reconhecido tanto  pela Universidad Nacional de San Agustin de Arequipa, como pelo Colégio Médico  del Perú.  
                    Foi galardoada como Médica do Ano 2004, Lima, Perú. 
                    Desde 1998 se iniciou com a Literatura, com seu primeiro livro novelado Remembranzas  de uma SERUMISATA, e outros nos anos seguintes.  
                    
                  TEXTOS EN ESPAÑOL – TEXTOS EM PORTUGUÊS 
                    
                  
                  VAZQUEZ GÓNGORA, Mary Isabel.  nostalgia, sombras y otras confidencias.  Arequipa,  Perú: Centro de Artes Gráficas, Universidad Nacional de San Agustín,  Editorial UNSA, 2010.   83 p.      No. 11 014 
                  Exemplar da biblioteca de Antonio  Miranda, doado pelo amigo (livreiro) Brito, Brasília, DF.  
                  
                    
                      
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                  SOMBRAS 
                     
                    Sombras  
                      penumbra a la distancia 
                      cortina impenetrable 
                      impide ver a luz 
                       
                      Dolor curvado 
                      de las vértebras 
                      abrazo frio de la noche 
                      oscura soledad 
                       
                      Melancolía 
                      grito herido 
                      llanto desbordado 
                      por el espacio gastado 
                      de los rostos 
                      Amargura dentro 
                      del paréntesis de los labios 
                       
                      Sombras 
                      oscuridad intelectual 
                       
                       
                      CELOS 
                         
                        Duda que mata 
                          la frescura del amor 
                          puñal que corta 
                          el futuro la vida la paz 
                           
                          Desconfianza 
                          que cierra el alma 
                          con chirridos de 
                          viejas bisagras 
                           
                          Celos 
                          psiquis en tormento 
                          locura 
                          desequilibrio total 
                           
                          Fantasma 
                          nubla los días 
                          enluta las noches 
                          sólo cenizas 
                          sobre las almohadas 
                           
                          Anhelo perdido 
                          Amor que se va 
                          por caminos pedregosos 
                          con los pies descalzos 
                           
                          Celos 
                          Negra chalina 
                          anudada al cuello 
                           
                           
                          ME VOY 
                           
                          Señor 
                          de la voz callada 
                          Un paso al costado 
                          te dejo 
                          rozándole apenas 
                          con los dedos del viento 
                           
                          Dimensiones 
                          desconocidas 
                          me deslumbran 
                          tu y yo 
                          somos luna menguante 
                          sentenciados 
                          por el tiempo 
                           
                          Me voy 
                          en silencio 
                          llevo un equipaje pobre 
                          metido en el pecho 
                          lleno de retazos 
                          de sueños perdidos 
                          que espero 
                          no volver a encontrar 
                           
                          Señor 
                          de la voz callada 
                          Te dejo 
                          rozándote apenas 
                          con los dedos del viento 
                           
                           
                          PRISA  
                           
                          Escucho la sinfonía 
                          de  mis pasos ligeros 
                          casi alados 
                          Mis horas se deslizan 
                          en tiempo de fuga 
                          Mi último minueto 
                          en círculos de 
                          trescientos sesenta grados 
                          Debo correr 
                          levantar vuelo 
                          ganarle 
                          la partida 
                          al punto cero 
                          antes que llegue 
                          mi largo anochecer        
                           
                          
                  TEXTOS EM PORTUGUÊS 
                    Tradução de Antonio Miranda.             
                    
                    
                   SOMBRAS 
                     
                    Sombras  
                      penumbra a distância 
                      cortina impenetrável 
                      impede ver a luz 
   
                      Dor curvada 
                      das vértebras 
                      abraço frio da noite 
                      escura solidão 
   
                      Melancolia 
                      grito ferido 
                      pranto desbordado 
                      pelo espaço gastado 
                      dos rostos 
                      Amargura dentro 
                      do parêntese dos lábios 
   
                      Sombras 
                      escuridão intelectual 
   
   
                      CIÚME 
   
                        Dúvida  que mata 
                          a frescura do amor 
                          punhal que corta 
                          o futuro a vida a paz 
   
                          Desconfiança 
                          que fecha a alma 
                          com guinchos de 
                          velhas dobradiças 
   
                          Ciúmes  
                          psiquis em tormento 
                          loucura 
                          desequilíbrio total 
   
                          Fantasma 
                          enévoa os dias 
                          enluta as noites 
                          somente cinzas 
                          sobre as almofadas 
   
                          Saudade perdida 
                          Amor que se vai 
                          por caminhos pedregosos 
                          com os pés descalços 
   
                          Ciúme 
                          Negra chalina 
                          atada ao pescoço 
   
   
                          VOU-ME 
   
                          Senhor 
                          de  voz calada 
                          Um  passo ao lado 
                          te deixo 
                          roçando-lhe apenas 
                          com os dedos do vento 
   
                          Dimensões 
                          desconhecidas 
                          me deslumbram 
                          tu e eu 
                          somos lua minguante 
                          sentenciados 
                          pelo tempo 
   
                          Vou-me 
                          em silêncio 
                          levo um equipagem pobre 
                          metida no peito 
                          cheia de restos 
                          de sonhos perdidos 
                          que espero 
                          não voltar a encontrar 
   
                          Senhor 
                          de voz calada 
                          Te deixo 
                          roçando-te apenas 
                          com os dedos do vento 
   
   
                          PRESSA  
   
                          Escuto a sinfonia 
                          de  meus passos apressados 
                          quase alados 
                          Minhas horas deslizam 
                          em tempo de fuga 
                          Meu último minueto 
                          em círculos de 
                          trezentos sessenta graus 
                          Devo correr 
                          levantar voo 
                          ganhar 
                          a partida 
                          ao ponto zero 
                          antes que chegue 
                          me longo anoitecer   
                    
                  * 
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                      http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/peru/peru.html 
                        Página publicada em outubro de 2004 
                    
                  
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